sexta-feira, 17 de abril de 2020

Fifi

Ela chegou toda faceira, trazia uma coleira azul no pescoço, sem nenhuma identificação.

Verifiquei se alguma família procurava por uma gatinha branca e cinza, nos sites de animais desaparecidos, sem sucesso.

A minha irmã logo tirou-lhe a coleira e, acariciando-a, disse-me que ela se chamaria Fifi. 

Pensei que era uma forma carinhosa para Filomena, ou Filó, mas ela respondeu-me que ela seria apenas Fifi porque é bem meiga e educada, uma gata fidalga...

E Fifi cresceu dentro de casa, acompanhando a minha irmã em tudo: assistindo televisão e escutando música, cochilando enquanto esperava-a retornar para casa.

Por conta disso Fifi se acha especial... À noite, quando é colocada para dormir fora, fica chateada, sente-se desprivilegiada. 

Foi aí que o meu irmão notou que ela não se reconhece como gata, ela pensa que é um ser humano! 

Foto Google

Nenhum comentário:

Postar um comentário