quinta-feira, 30 de novembro de 2017

Das Utopias

Se as coisas são inatingíveis... ora!
Não é motivo para não querê-las...
Que tristes os caminhos, se não fora
A presença distante das estrelas!


domingo, 26 de novembro de 2017

Árvores de Natal :D










Fotos Pinterest

Novembro... O ano está terminando e o clima natalino começa a aparecer em quase todos os lugares, com enfeites natalinos e presentes a serem trocados na véspera do Natal..

Mas, o que realmente importa, é celebrar o nascimento de Cristo e pôr em prática tudo o que Ele nos ensinou, sem esquecer que os presentes trocados celebram o nascimento de quem deu a sua vida por nós!!! 

Como não podia deixar de ser, aproveito para postar fotos de algumas árvores lindas :)

quarta-feira, 22 de novembro de 2017

Can't Stop The Feeling

Justin Timberlake

I got this feeling inside my bones
It goes electric, wavey when I turn it on
All through my city, all through my home
We're flying up, no ceiling, when we in our zone

I got that sunshine in my pocket
Got that good soul in my feet
I feel that hot blood in my body when it drops
I can't take my eyes up off it, moving so phenomenally
Room on lock, the way we rock it, so don't stop

And under the lights when everything goes
Nowhere to hide when I'm getting you close
When we move, well, you already know
So just imagine, just imagine, just imagine

Nothing I can see but you when you dance, dance, dance
A feeling good, good, creeping up on you
So just dance, dance, dance, come on
All those things I shouldn't do
But you dance, dance, dance
And ain't nobody leaving soon, so keep dancing

I can't stop the feeling
So just dance, dance, dance
I can't stop the feeling
So just dance, dance, dance, come on

Ooh, it's something magical
It's in the air, it's in my blood, it's rushing on
I don't need no reason, don't need control
I fly so high, no ceiling, when I'm in my zone

'Cause I got that sunshine in my pocket
Got that good soul in my feet
I feel that hot blood in my body when it drops
I can't take my eyes up off it, moving so phenomenally
Room on lock, the way we rock it, so don't stop

And under the lights when everything goes
Nowhere to hide when I'm getting you close
When we move, well, you already know
So just imagine, just imagine, just imagine

Nothing I can see but you when you dance, dance, dance
Feeling good, good, creeping up on you
So just dance, dance, dance, come on
All those things I shouldn't do
But you dance, dance, dance
And ain't nobody leaving soon, so keep dancing

I can't stop the feeling
So just dance, dance, dance
I can't stop the feeling
So just dance, dance, dance
I can't stop the feeling
So just dance, dance, dance
I can't stop the feeling
So keep dancing, come on

I can't stop the, I can't stop the
I can't stop the, I can't stop the
I can't stop the feeling

Nothing I can see but you when you dance, dance, dance
(I can't stop the feeling)
Feeling good, good, creeping up on you
So just dance, dance, dance, come on
(I can't stop the feeling)
All those things I shouldn't do
But you dance, dance, dance
(I can't stop the feeling)
And ain't nobody leaving soon, so keep dancing

Everybody sing
(I can't stop the feeling)
Got this feeling in my body
(I can't stop the feeling)
Got this feeling in my body
(I can't stop the feeling)
Wanna see you move your body
(I can't stop the feeling)
Got this feeling in my body
Break it down
Got this feeling in my body
Can't stop the feeling
Got this feeling in my body
Can't stop the feeling
Got this feeling in my body, come on

segunda-feira, 20 de novembro de 2017

Sabino Guimarães Coêlho (parte 2)

Aqui está a segunda parte da matéria, escrita pelo professor Francelino Soares, sobre o meu avô, Sabino Guimarães Coêlho, para o site Coisas de Cajazeiras.

Vovô Sabino, além de um líder, sempre será motivo de grande orgulho para toda a nossa família!


FRANCELINO SOARES 19/11/2017

 Sabino não chegou a obter uma formatura superior, mas tornou-se um agrimensor, autodidata de mão-cheia, cujos serviços foram absorvidos pelo DNOCS, participando, ativa e profissionalmente, da construção dos açudes de São Gonçalo, Coremas, Condado e do nosso Boqueirão (Engenheiro Ávidos).

Após sua saída daquela repartição federal, o que ocorreu por vontade própria, criou uma firma, em sociedade com o seu amigo José Bezerra (Zé Bezerra Construtor), tendo os dois se dedicado à construção de vários açudes pela região circunvizinha.

A estória da barba, ele a cultivava desde a adolescência, não provavelmente por inspiração dos líderes bolcheviques. Os seus ideais de vida se baseavam nos conceitos aprendidos em obras lidas, mas, sobretudo, na máxima que ele tinha como lema: “Quem não trabalha não come”; Para ele, tal aforismo seria o reflexo de que somente com trabalho, educação e alimentos é que se fazem cidadãos de bem e honrados.

Quando, após o célebre comício de João Goulart (Jango), vingou o movimento militar de 31 de março de 1964, alguém, conterrâneo e contemporâneo seu, o denunciou aos patrocinadores da revolução e, então, começou o seu calvário.

Foi orquestrada uma “batida” em sua residência, localizada no final da Rua Dr. Coêlho, já nas embocaduras do Santo Antônio, imóvel ainda hoje pertencente à família e onde funciona a Escola Vitória Régia. Numa manhã, sem que ele estivesse em casa, três militares, comandados pelo Coronel Matusalém, uma troupe, armada de metralhadoras, invadiu a moradia, sendo recebidos por Vilma, na época funcionária do Banco Industrial de Campina Grande, que, comportando-se altivamente, prontificou-se a levá-los à sua famosa biblioteca, lotada de obras ditas subversivas. Inquirida se o seu pai era um subversivo, ela apenas retrucou que ele não o era, mas era sim um “nacionalista verde-amarelo”. A irmã Ivone calada estava e calada ficou. Ouviam-se apenas os protestos raivosos do cachorro Broto, presente do seu amigo Dr. Otacílio Jurema… Nada podia ser feito. Todos os livros foram confiscados e “… era uma vez, uma biblioteca”.

Não é verdade que o nosso personagem tenha-se evadido. Ele não estava na cidade, encontrando-se em missão de trabalho, lá pras bandas de alguma construção em cidades circunvizinhas. Foi então advertido por amigos e familiares sobre a necessidade de permanecer por lá, evitando uma arbitrária prisão.  Dentre esses amigos, além dos próprios familiares, merece destaque o Dr. Valdemar Sena, em cuja propriedade Sabino agrimensurava obras de açudagem.

Nessa fase da vida, foi o seu irmão caçula, Zé Crispim, quem, servindo de conselheiro, o ciceroneou pelas paragens e fazendas do pai e de membros da família, localizadas pelas proximidades da Fazenda Queimada, situada na Serra do Padre (hoje município de Bernardino Batista) e pelas fronteiras do Ceará e Rio Grande do Norte. Nesses momentos de incertezas, prontificaram-se em atendê-lo tanto os seus familiares como os amigos Zé Leite (das Areias), Lourenço (do Dr. Fernandes) e Raimundo Ferreira, além de outros que lhe eram próximos.

Passados os primeiros ventos desse temporal, era chegada a hora de Sabino retomar a sua vida e retornar ao habitat de sua família. Para isso, foi decisiva a intervenção do amigo Dr. Otacílio Jurema que o acompanhou à 2ª Secção do Quartel do 15º Regimento de Infantaria, em Cruz das Armas, João Pessoa-PB, o que foi efeito de forma espontânea, uma vez que Sabino desejava retornar ao convívio familiar.

Seu irmão Zé Crispim havia recebido a ficha de Sabino por “obra e graça” do Sargento Ruy Leitão, irmão do escritor Deusdedit Leitão, para que se tomasse conhecimento do que nela constava.  Cumpridas as formalidades exigidas pela ocasião, Sabino foi liberado, não se poupando de afirmar às autoridades militares que somente renunciaria às suas ideias “se lhe arrancassem a cabeça”.

Sabino legou à posteridade uma curiosa cartilha em que, como um precursor de Paulo Freire, pregava a convivência entre as classes que deveriam viver harmonicamente, sem diferenciação de cor, credo, status ou riqueza. Dizia ele que “era imprescindível a igualdade entre homens e mulheres, cujos direitos e obrigações devem ser recíprocos” e que “todos os cidadãos deviam aprender em casa, para não aprender na rua”.

Sabino, após enviuvar, depois de oito anos, casou-se, em segundas núpcias, com Francisca Rodrigues, com quem teve três filhas: Márcia Maria, Simone Márcia e Nadja. Deixou-nos em 27 de março de 1988, ocorrendo o seu desenlace no Hospital São Vicente de Paula, na Capital do Estado.

segunda-feira, 13 de novembro de 2017

Sabino Guimarães Coêlho (parte 1)

Esta matéria sobre o meu avô, Sabino Guimarães Coêlho, foi escrita pelo professor Francelino Soares para o site Coisas de Cajazeiras.

Peço licença para reproduzi-la aqui, da forma como foi escrita! Dessa forma, as gerações que o conheceram, relembrarão as conversas com ele, bem como as gerações mais novas, que não o conheceram, terão a oportunidade de saber quem foi esse grande homem!

FRANCELINO SOARES 12/11/2017

Nessa terça-feira, dia 7 de novembro, completaram-se exatamente cem anos da Revolução Bolchevique de 1917, que levou às ruas de Moscou e da antiga San Petersburg os mais horrendos crimes contra a população russa, cujos acontecimentos culminaram, posteriormente, com a morte de toda a família imperial da dinastia Romanov: o último czar Nicolau, a czarina Alexandra e os cinco filhos: Olga, Tatiana, Maria, Anastácia e Alexei, todos impiedosamente fuzilados na Casa Ipatiev, na cidade de Ekaterinburg, nos Urais, em 16 de julho de 1918.

Aqui, em Cajazeiras, o nosso perfilado de hoje, conhecido popularmente pela garotada como Sabino da Barbona, e como Sabino Barbudo pelos amigos e parentes, alcunha esta usada para distingui-lo do seu primo Sabino Cabeção, como era chamado pelos familiares o insigne médico Dr. Sabino Rolim Guimarães, seu primo. Nascido de tradicionais famílias cajazeirenses – Guimarães / Coêlho – Sabino era conhecido também como o Comunista.

Nasceu em 1913, em casa residencial dos seus pais, o conhecido prof. Crispim e Maria Guimarães Coêlho, situada na Praça João Pessoa, em imóvel que, anos depois, serviu de consultório do Dr. Sabino, seu primo, oftalmologista e otorrinolaringologista, que prestou à nossa comunidade os mais imensuráveis serviços. Sabino, desde criança, cultivou o saudável hábito da leitura, direcionando-a, sobretudo, para obras de cunho social.

Originário de família, para a época, considerada abastada, e espelhando-se na convivência pacífica e harmoniosa do seu pai com aqueles que lhe eram subalternos, via nestes a força do trabalho e sonhava com um nível de igualdade (burguesia x proletariado), fruto de sua vivência infanto-juvenil, o que o fez tornar-se seletivo em suas leituras.

Assim é que, dentre os primeiros livros que manuseou, estavam lá “O Capital”, de Karl Marx (1867) e, do parceiro filosófico e doutrinário deste, Friedrich Engels, coautores de obras, como “Manifesto do Partido Comunista” (1848), e este último, autor de “A Situação da Classe Trabalhista na Inglaterra” (1845), ambos teóricos revolucionários alemães, considerados os fundadores do socialismo científico, modus vivendi depois conhecido como marxismo. Ambos são tidos e havidos como teóricos de um processo revolucionário que se iniciou na Alemanha. Ao lado dessas obras de cunho cientifico, o nosso retratado conheceu obras de Vladimir Ilitch Ulianov Lênin e de autores que professavam os mesmos créditos e anseios de uma política doutrinária socialista.

Do matrimônio de Sabino Barbudo com a sousense Maria Emília Coêlho, nasceram os seus filhos, batizados, sobretudo os filhos homens, com nomes com os quais procurou reverenciar os seus admirados pensadores: Karl Marx, técnico em refrigeração (in memoriam); Ivone (in memoriam); Máximo Gorki, psicólogo, ex-comandante da extinta VARIG; José Miaja (homenagem ao militar espanhol, figura chave nos acontecimentos ligados à Guerra Civil Espanhola), economista, ex-funcionário da SUDENE, para onde foi levado a convite do economista paraibano Celso Furtado; Vilma, beletrista, com domínio das línguas francesa, alemã, italiana, espanhola e, evidentemente, vernácula, viúva do nosso estimado amigo Waldênio Derville Araruna;  Zélia Maria, hoje residente em Portugal.

Ao lado de devoção por obras de cunho socialista, Sabino, quando criança, exerceu a atividade de “coroinha” ou acólito nas celebrações do seu tio Mons. Sabino Coêlho, em cuja casa passou a residir quando, na Capital, veio estudar no tradicional Lyceu Paraibano, depois de aprender as “primeiras letras” com o seu pai, o prof. Crispim. Estudou também nos Colégios PIO X/Marista, em João Pessoa, e Leão XIII, no Recife, educandários de orientação religiosa.

Dentre os vários amigos que conquistou, durante sua vida escolar, um merece destaque: o futuro deputado federal, socialista e escritor José Joffily que, rememoram os familiares, o presentou, quando de sua formatura colegial, com um relógio que ele, Joffily, havia trazido da Rússia.

Como prova do seu respeito pelas coisas e pela formação religiosa, Sabino colocou as suas filhas para estudarem no Colégio Cristo Rei, em Patos e no Nossa Senhora de Lourdes, em Cajazeiras, e os filhos foram confiados ao seu parente padre Vieira, no tradicional Colégio Diocesano de Patos, de onde se transferiram para o Americano Batista, seguindo os passos do pai. Tanto é assim que, em Cajazeiras, sempre conviveu, respeitou e foi respeitado pelas autoridades eclesiásticas, independentemente dos seus vínculos familiares (Dom Moisés, Mons. Sabino Coêlho, entre outros).