Ela chegou toda faceira,
trazia uma coleira azul no pescoço, sem nenhuma identificação.
Verifiquei se alguma
família procurava por uma gatinha branca e cinza, nos sites de animais
desaparecidos, sem sucesso.
A minha irmã logo tirou-lhe a coleira e, acariciando-a, disse-me que ela se chamaria Fifi.
Pensei que era uma forma
carinhosa para Filomena, ou Filó, mas ela respondeu-me que ela seria apenas Fifi
porque é bem meiga e educada, uma gata fidalga...
E Fifi cresceu dentro de
casa, acompanhando a minha irmã em tudo: assistindo televisão e escutando música,
cochilando enquanto esperava-a retornar para casa.
Por conta disso Fifi se acha
especial... À noite, quando é colocada para dormir fora, fica chateada,
sente-se desprivilegiada.
Foi aí que o meu irmão
notou que ela não se reconhece como gata, ela pensa que é um ser humano!
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