Às vezes o destino bate à nossa porta e, ao invés de abrir e ver o que a vida nos trouxe, agimos como se não fosse conosco, ignorando o presente que nos foi ofertado!!!
Escrevi este post inspirada no texto abaixo... E, tal qual os personagens, estou aceitando todo e qualquer presente que me tem sido oferecido no dia a dia, com enorme felicidade...
Apenas lendo o texto hiper agradável, abaixo, para refletir e descobrir se você tem aceitado os presentes que a vida te oferece ou, simplesmente, nem tem desatado os laços dos embrulhos que te chegam ;)
Carpe Diem!!!
É preciso agarrar com as duas mãos o encontro desejado, diz vidente
Marina Gold
A menina e o gato se encontraram. Sem saber (ou sequer suspeitar) da anterior existência um do outro, os dois vinham percorrendo seus caminhos e foi assim que, na contramão das probabilidades e das conspirações cósmicas, toparam. A reciprocidade se deu embaixo de uma bruta chuva, daquela que dura dias, infiltra umidade nas paredes e deixa tudo borrado com um cinza triste.
Guarda-chuva aberto, capa e capuz, "ploft-ploft", vinha a menina da escola, pés molhados atravessando aquele quarteirão comprido. Em sentido contrário, "pic-pic-pic", recém abandonado, o gatinho, totalmente branco, seguia sem rumo, encharcado.
O bichinho era tão pequeno que a menina só o enxergou, entre as poças, quando estava perto o suficiente para escutar o miado fraco, súplica fina, rouca de dar dó.
Ao reconhecer a inesperada proximidade de outro ser vivo, a menina exibiu uma sequência espontânea de reações: dilatou levemente as pupilas, estancou, olhou para baixo e sorriu.
O gato não demonstrou medo, adotou a menina antes de ser adotado por ela. Tremendo de frio enrodilhou o tornozelo da menina, eriçou os pelos expulsando um pouco d’água, levantou o rosto.
Os olhares se encontram. Duas setas de diamante disparadas em direção oposta que cravam no mesmo momento o destino daqueles dois serzinhos. Chegando em casa agarrado pelas duas mãos da menina, escorrendo, da cor do leite, Mingau foi o nome escolhido para batismo.
Por outros entardeceres chuvosos e manhãs de sol cresceram. A menina vaidosa penteia os longos cabelos, ele elegante repousa ao lado, afiados dentes como marfim. A menina estudiosa senta para fazer a lição, ele tranquilo se acomoda na mesa. Com os nós dos dedos a menina bate, "toc-toc-toc", na cabeça robusta. Ele gosta e se estica ronronando.
Como moram na porta vizinha, encontrei muitas vezes a menina e seu gato. Eles me fizeram entender a força que devemos investir para completar os acasos. Nas caminhadas da vida, não basta surgir aquele encontro almejado, é preciso agarrar com duas mãos, fortes e decididas. Agarrar, ou deixar-se agarrar - como sabiamente fez o Mingau.
Fonte: http://vidaeestilo.terra.com.br/esoterico/interna/0,,OI5468183-EI14323,00-E+preciso+agarrar+com+as+duas+maos+o+encontro+desejado+diz+vidente.html
Escrevi este post inspirada no texto abaixo... E, tal qual os personagens, estou aceitando todo e qualquer presente que me tem sido oferecido no dia a dia, com enorme felicidade...
Apenas lendo o texto hiper agradável, abaixo, para refletir e descobrir se você tem aceitado os presentes que a vida te oferece ou, simplesmente, nem tem desatado os laços dos embrulhos que te chegam ;)
Carpe Diem!!!
Foto Arquivo Pessoal
É preciso agarrar com as duas mãos o encontro desejado, diz vidente
Marina Gold
A menina e o gato se encontraram. Sem saber (ou sequer suspeitar) da anterior existência um do outro, os dois vinham percorrendo seus caminhos e foi assim que, na contramão das probabilidades e das conspirações cósmicas, toparam. A reciprocidade se deu embaixo de uma bruta chuva, daquela que dura dias, infiltra umidade nas paredes e deixa tudo borrado com um cinza triste.
Guarda-chuva aberto, capa e capuz, "ploft-ploft", vinha a menina da escola, pés molhados atravessando aquele quarteirão comprido. Em sentido contrário, "pic-pic-pic", recém abandonado, o gatinho, totalmente branco, seguia sem rumo, encharcado.
O bichinho era tão pequeno que a menina só o enxergou, entre as poças, quando estava perto o suficiente para escutar o miado fraco, súplica fina, rouca de dar dó.
Ao reconhecer a inesperada proximidade de outro ser vivo, a menina exibiu uma sequência espontânea de reações: dilatou levemente as pupilas, estancou, olhou para baixo e sorriu.
O gato não demonstrou medo, adotou a menina antes de ser adotado por ela. Tremendo de frio enrodilhou o tornozelo da menina, eriçou os pelos expulsando um pouco d’água, levantou o rosto.
Os olhares se encontram. Duas setas de diamante disparadas em direção oposta que cravam no mesmo momento o destino daqueles dois serzinhos. Chegando em casa agarrado pelas duas mãos da menina, escorrendo, da cor do leite, Mingau foi o nome escolhido para batismo.
Por outros entardeceres chuvosos e manhãs de sol cresceram. A menina vaidosa penteia os longos cabelos, ele elegante repousa ao lado, afiados dentes como marfim. A menina estudiosa senta para fazer a lição, ele tranquilo se acomoda na mesa. Com os nós dos dedos a menina bate, "toc-toc-toc", na cabeça robusta. Ele gosta e se estica ronronando.
Como moram na porta vizinha, encontrei muitas vezes a menina e seu gato. Eles me fizeram entender a força que devemos investir para completar os acasos. Nas caminhadas da vida, não basta surgir aquele encontro almejado, é preciso agarrar com duas mãos, fortes e decididas. Agarrar, ou deixar-se agarrar - como sabiamente fez o Mingau.
Fonte: http://vidaeestilo.terra.com.br/esoterico/interna/0,,OI5468183-EI14323,00-E+preciso+agarrar+com+as+duas+maos+o+encontro+desejado+diz+vidente.html
Olá Mila, teu post me remete a uma comovente passagem que me marcou, no filme, proposta indecente, em que o personagem de Robert Redford (John Gage), com um olhar perdido e melancólico, narra em detalhes para (Diana Murphy) Demi Moore, uma comovente situação em um passado distante:
ResponderExcluir“Eu me lembro quando era jovem, estava voltando... de algum lugar, cinema ou coisa assim, e eu estava no metrô. Tinha uma garota sentada na minha frente. Ela usava um vestido que era abotoado... abotoado até em cima. Era a criatura mais linda que eu já tinha visto na vida, mas, eu era tímido, então, quando ela me olhava... eu tirava o olhar, e... quando eu, eu olhava, ela desviava. Daí cheguei à minha estação, eu desci, as portas se fecharam e... enquanto o trem ia embora, ela olhou pra mim e me deu o sorriso mais, mais incrível... Foi terrível. Eu queria abrir aquelas portas, voltava lá todas as noites, naquela mesma hora, por duas semanas. Jamais apareceu. Isso foi há trinta anos... E não tem um único dia em que eu não pense nela. Não quero que aconteça de novo.” Tradução livre)
Sim! Muitas vezes desviamos nosso olhar, seja por desatenção, indiferença ou como em muitas situações, timidez.
http://www.youtube.com/watch?v=mklRbf1JoGY
Beijo!
Antes de mais nada, obrigada pelo comentário...
ResponderExcluirVerdade, Carlos... E, exatamente por esse motivo, não devemos deixar as oportunidades passarem sob pena de correr o risco do arrependimento posteriormente!!! Minha opinião, claro... :)