Neste post estamos em
Maio de 2009, no finalzinho do Outono, em Santiago do Chile.
Viajamos
em cinco
pessoas: duas amigas - que não falam ‘nadica’ de nada em espanhol,
exatamente como esta que vos escreve, se bem que entendo muita alguma coisa - e
os meus irmãos, que desenrolam super bem o idioma, especialmente a minha
irmã
caçula...
Depois de um dia de
passeio pelos arredores de Santiago, retornamos ao hotel e, para nossa surpresa
– e medo – tinha um sem número de carros de bombeiros, de viaturas policiais –
parecia, inclusive, que todos os carabineiros
estavam ali – e muita, muita imprensa local!!!
Fiquei preocupada e,
juntamente com as minhas duas amigas, fomos nos informar com os carabineiros se
existia algum risco em permanecer ali, enquanto a minha irmã entrou no hotel
para perguntar diretamente ao pessoal da recepção...
Uma das meninas tomou a
iniciativa e disse ao carabineiro:
- Nós, turistas! Nós,
turistas do Brasil! - falou alegremente
Não satisfeita, a outra
continua, gesticulando:
- Mim querer saber se
poder...
Eu fiquei pasma, ouvindo
‘mim querer saber’, mas segurei o riso quando vi a expressão de espanto do carabineiro e,
tentando consertar aquela impressão esquisita de que falamos algo parecido com
o que os índios falam no cinema, emendei:
- Que tal vocês falarem
em português? Assim nem eu entendo, imagine ele!
Ele olhou para mim e
perguntou:
-
Do you speak english?
-
A little. Mister, we can go to the hotel? Is there any problem here? - perguntei-lhe no meu modestíssimo inglês.
-
No problem, it was just a gas leak here. - ele explicou
E foi assim que, sabendo
que era apenas um vazamento de gás no prédio de uma embaixada ao lado do nosso
hotel, decidimos ir passear novamente para, no início da noite, retornar
tranquilas ao hotel!!!
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